A ampliação do Hospital de Emergências Albert Sabin, no Bairro Santa Paula, em São Caetano do Sul, representa uma etapa para a melhoria dos serviços de saúde oferecidos aos moradores da cidade. Sob a gestão do prefeito José Auricchio Júnior e com a supervisão da secretária de Saúde, Regina Maura Zetone, o projeto, que começou em outubro de 2023 após a assinatura da Ordem de Serviço, já alcançou 40% de sua execução, contando com um investimento de R$ 7,6 milhões.
Durante uma visita técnica às obras nesta quinta-feira (21/3), foram destacados os avanços significativos no projeto, que atualmente está na sua primeira fase. Esta inclui a execução de fundamentais etapas construtivas, como a fundação e concretagem da laje, impermeabilização, instalação de divisórias internas, e até os detalhes finais, como o assentamento de pisos cerâmicos e a colocação de pastilhas na fachada. A Rua Saldanha Marinho, lateral ao hospital, permanece fechada para facilitar o andamento da obra, o que pode ser um incômodo temporário para a circulação local, mas necessário para a concretização deste projeto de saúde pública.
As autoridades municipais destacam que a ampliação do hospital não só aumentará a capacidade de atendimento — prevendo a adição de 30 leitos de internação e dobrando o número de consultórios —, mas também visa oferecer um ambiente mais amplo e confortável para pacientes e funcionários. Especial atenção é dada à chamada “área de descompressão” para os funcionários, um reconhecimento da importância do bem-estar da equipe em ambientes de alta pressão como um hospital de emergências.
No entanto, este empreendimento abre margem para questionamentos quanto à gestão dos recursos investidos e às prioridades de infraestrutura urbana da cidade. Enquanto a ampliação do hospital é inegavelmente benéfica, é fundamental que a transparência e a eficácia na aplicação dos fundos públicos e das emendas parlamentares sejam mantidas, assegurando que cada real contribua para o melhoramento tangível dos serviços de saúde. Além disso, a garantia de que o atendimento não será interrompido durante as obras, mediante o uso de unidades móveis, reflete um planejamento comprometido com a continuidade do serviço, ainda que possa representar desafios logísticos e financeiros adicionais.
A obra, prevista para avançar para sua segunda fase em abril, suscita expectativas quanto à sua conclusão e ao impacto duradouro na capacidade de atendimento emergencial da cidade. Resta observar como essas melhorias infraestruturais se traduzirão em avanços na qualidade do atendimento ao cidadão, além de como a administração municipal continuará a endereçar as complexas necessidades de saúde pública de São Caetano do Sul.