Corinthians e o Regime Centralizado de Execuções (RCE)

O Sport Club Corinthians Paulista deu mais um passo para organizar as finanças ao apresentar à Justiça o plano de pagamento a credores, parte essencial do RCE (Regime Centralizado de Execuções). A proposta foi protocolada na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, que decidirá sobre a homologação do plano.

1. Visão Geral do Plano

  • Dívida sob RCE: R$ 2,4 bilhões
  • Parcela do RCE: 15% (cerca de R$ 367 milhões)
  • Forma de Pagamento: Destinar 4% da receita mensal do clube para a quitação do montante de R$ 367 milhões. (A lei permite até 20% dos recursos.)

Segundo Vinicius Cascone, Diretor de Negócios Jurídicos do Corinthians, a adoção do RCE busca previsibilidade financeira e proteção jurídica. O clube espera reduzir o acúmulo de juros, multas e bloqueios, evitando parcelas vencidas antecipadamente que “sufocavam o caixa”.

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“O Corinthians não tinha previsibilidade jurídica e financeira. […] Com o RCE, queremos organizar o fluxo de pagamentos e impedir que a dívida aumente.”
Vinicius Cascone


2. Contexto e Justificativas

  1. Múltiplas Dívidas: A falta de organização das contas gerou inúmeros processos e bloqueios judiciais, agravando o passivo.
  2. Objetivo: Garantir que todos os credores recebam, não apenas alguns, e evitar que mais encargos se acumulem.
  3. Vantagem do RCE: Se o clube cumprir o plano, tanto o Corinthians quanto os credores se beneficiam.

3. Polêmica de Alegada Fraude

A Link Assessoria Esportiva, empresa do agente André Cury, alega na Justiça que o Corinthians teria burlado um acordo que vincula cotas de TV ao pagamento da dívida do estádio (Neo Química Arena).

  • Acusação: O clube teria usado valores das cotas de TV para quitar salários atrasados, supostamente driblando execuções.
  • Resposta do Corinthians:
    • As cotas de TV fazem parte de uma garantia legal junto à Caixa Econômica Federal, mas não configuram fraude.
    • Cascone afirma que a advogada de Cury está equivocada e que a alegação parecer ser uma “tentativa de tumultuar o andamento da RCE”.

“O Corinthians quer fazer com que todos os credores recebam. […] Não é ilegal e não é uma fraude.”
Vinicius Cascone


Resumo

Item Detalhes
Dívida Total Sob RCE R$ 2,4 bilhões
Parcela a Pagar via RCE 15% = R$ 367 milhões
Percentual Mensal pro RCE 4% da receita (possibilidade de até 20% segundo a legislação)
Principais Objetivos Previsibilidade financeira; evitar bloqueios e juros adicionais
Contestação Judicial Link Assessoria (André Cury) alega suposta “fraude” em cotas de TV

Próximos Jogos do Corinthians

  • 06/02 (20h)Fora de casa vs. Palmeiras (Paulistão)
  • 09/02 (20h30)Em casa vs. São Bernardo (Paulistão)
  • 12/02 (21h35)Em casa vs. Santos (Paulistão)

Conclusão

A iniciativa do Corinthians em apresentar um plano de pagamento dentro do Regime Centralizado de Execuções visa solucionar a grave situação financeira, trazer transparência e acabar com bloqueios judiciais recorrentes. A meta do clube é garantir que todos os credores sejam pagos de forma organizada, enquanto se busca estabilizar as contas e manter as atividades esportivas em dia. Apesar das acusações de fraude levantadas por algumas partes, a diretoria defende a legalidade do processo, reforçando que a regularização financeira é a única maneira de assegurar a sustentabilidade a longo prazo.

Dica de Leitura: Acompanhe notícias oficiais do Corinthians para entender melhor as etapas de homologação do RCE e as consequências para o futuro financeiro do clube.

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