O jornalista Rodrigo Bocardi foi demitido pela TV Globo depois de 25 anos de contrato. Ele ingressou na emissora em 1999 e vinha apresentando o telejornal Bom Dia São Paulo desde 2013. Antes disso, trabalhou na Band e na extinta TV Manchete. A empresa justificou a decisão alegando o descumprimento de “normas éticas”, sem dar maiores detalhes sobre o caso.
A agilidade com que a dispensa ocorreu desperta questionamentos. Em situações anteriores, a Globo adotou uma postura mais cautelosa e demorou a decidir pela saída de outros profissionais que também estiveram envolvidos em polêmicas. Além disso, chama atenção a aparente permissividade da emissora, que permitiu casos de nepotismo, contrastando com a postura rigorosa adotada no caso de Bocardi.
Observadores apontam a disparidade de critérios e a falta de clareza quanto às “normas éticas” supostamente quebradas, levantando dúvidas sobre o peso real das infrações e sobre as escolhas da direção da Globo no gerenciamento de crises internas. Enquanto o público se questiona sobre os motivos para esse corte repentino, o episódio reacende debates sobre transparência e governança dentro de grandes grupos de comunicação.
Da Globo já sabemos os próximos passos: promoção de Sabina Simonato como âncora do Bom Dia São Paulo.
De Bocardi, pouco sabemos: uma possível migração para outra emissora? Assumir uma missão empreendedora em outras mídias?
Por enquanto com poucas informações quem sai chamuscado nesta história é a própria Globo.
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