📢 Governo Federal Reage ao Movimento da Meta com Regulação das Big Techs
O Governo Federal anunciou uma ampla estratégia para enfrentar as mudanças nas políticas da Meta, dona do Facebook, Instagram, Whatsapp e Threads, após a empresa eliminar a checagem de fatos nos Estados Unidos. O plano inclui quatro frentes principais, envolvendo o Judiciário, o Legislativo, órgãos reguladores e o monitoramento de redes em períodos eleitorais.
Frentes de Atuação:
1️⃣ Judiciário:
- O STF está avaliando a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet, que define as responsabilidades das plataformas digitais.
- A AGU (Advocacia-Geral da União) já protocolou ações para garantir maior responsabilidade das plataformas na moderação de conteúdo.
2️⃣ Legislativo:
- Três projetos ganham prioridade:
- Taxação das Big Techs: Alinhado às discussões globais na OCDE, busca tributar empresas de tecnologia que operam no Brasil.
- Regulação Econômica: Propõe regras “ex-ante”, obrigando as plataformas a consultarem o Cade antes de mudanças significativas.
- Inteligência Artificial: Focado em responsabilidade no uso de IA, aprovado no Senado e aguardando análise na Câmara.
3️⃣ Órgãos Administrativos:
- Anatel e Senacon atuarão para monitorar práticas das plataformas, garantindo que atendam às regulamentações nacionais.
4️⃣ Monitoramento Eleitoral:
- O TSE planeja intensificar a vigilância contra desinformação nas eleições de 2026, especialmente sob a presidência do ministro Nunes Marques.
Impacto e Contexto:
A preocupação do governo é com a potencial explosão de fake news e discursos de ódio no Brasil, agravada por possíveis alinhamentos políticos internacionais. A Meta, sob liderança de Mark Zuckerberg, e outras empresas como X (antigo Twitter), têm sido criticadas por flexibilizar medidas de controle de conteúdo.
🚨 Declarações Oficiais:
- Rui Costa (Casa Civil): “Lula considera a regulamentação das plataformas um caso de soberania nacional.”
- Jorge Messias (AGU): “Não podemos compactuar com barbárie nas redes.”
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