“A gente se prepara tanto em um ano para hoje chorar de tristeza? Só alegria. Hoje é um dia feliz”, disse a atriz ainda na concentração. Quero ser a última (a desfilar) no Sábado das Campeãs, disse.
Paolla Oliveira samba e acena para pessoas em viaduto próximo ao Sambódromo
“Eu não imaginava o que ia ser quando decidi entrar no carnaval. Eu achava bonito, mas eu não imaginava o tamanho que ia ser. Eu não sou dessa cidade (Duque de Caxias), não eu sou dessa comunidade, mas agora já pertenço. Que movimentos a gente faz para pertencer aos lugares de verdade, sabe? De demonstrar amor. É isso. Acho que tudo isso é o carnaval pra mim”, falou.
Paolla ainda explicou que a fantasia era um pouco pesada. “Não sei quanto, mas acho que desde o meu primeiro desfile, talvez seja a mais pesada”.
Paolla Oliveira em seu último desfile como rainha de bateria da Grande Rio — Foto: Miguel Folco/g1
Em uma postagem no Instagram, Paolla explicou o significado de sua fantasia. “‘Lua Encantada, Deusa Mãe, carrega uma força feminina indomável e ancestral. Na dança das águas, ela molda ondas e pororocas, conduzindo o fluxo e o refluxo daquilo que é eterno: o poder de transformar. Seu domínio vai além do brilho que rasga a escuridão. Ele pulsa nas marés, rege ciclos, move oceanos e, hoje, guia a bateria e a magia da minha Grande Rio”, escreveu.
O desfile desta terça-feira (4) é o sétimo de Paolla à frente da Bateria Invocada – sem contar desfiles das Campeãs. O início foi em 2009, aos 27 anos, e a atriz repetiu a dose no ano seguinte, em um primeiro “até logo”. Dez ano depois, retornou em 2020 para reinar por mais cinco carnavais.
Paolla já brilhou como onça e Cleópatra, homenageou o gari Sorriso e conquistou o primeiro título da história da Grande Rio desfilando como a pombagira.
Paolla Oliveira — Foto: g1
Paolla Oliveira — Foto: g1
Paolla Oliveira na concentração da Grande Rio — Foto: Gustavo Wanderley / g1
Paolla Oliveira — Foto: g1