A Wada recorreu à Corte Arbitral do Esporte (CAS) contra uma decisão de um tribunal independente, tomada em agosto, e que liberava o italiano de qualquer suspensão após o vencedor de três Grand Slams ter falhado em exames antidoping.
Sinner, que defendeu com sucesso o seu título do Aberto da Austrália no mês passado, testou positivo para o agente anabólico clostebol. O tenista de 23 anos afirmou que a substância entrou em seu organismo depois que um membro de sua equipe de apoio realizou massagens e terapia esportiva.
A suspensão de Sinner começou no dia 9 de fevereiro e terminará em 4 de maio, embora ele possa retomar os treinos em 13 de abril. Roland Garros começará no dia 25 de maio.
“A Wada confirma que entrou em um acordo de resolução no caso do tenista italiano Jannik Sinner, com o jogador aceitando um período de três meses de inelegibilidade por violação da regra antidoping”, disse a Wada em comunicado emitido neste sábado (15). “A Wada aceita que o Sr. Sinner não quis trapacear e que sua exposição ao clostebol não concedeu a ele nenhum benefício de melhora de performance, além de ter ocorrido sem o seu conhecimento, por negligência dos membros de sua equipe”, disse. “Contudo, sob o código e por causa dos precedentes do CAS, um atletas tem responsabilidade pela negligência de sua equipe.”
O caso iria a julgamento pelo CAS em abril, e Sinner poderia ser suspenso por até dois anos. O jogador perderá os Masters 1000 de Indian Wells, Miami, Monte Carlo e Madri.
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