O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou de “ingratos” os governadores que criticaram o projeto de renegociação das dívidas dos estados.

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Chefes de executivos estaduais, sobretudo de oposição, se frustraram com vetos de Lula ao projeto, e isso pode dificultar a adesão de parte dos entes mais endividados, como mostrou a Folha.

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“Os governadores que devem mais, os cinco maiores, são ingratos, porque deviam estar agradecendo ao governo federal e ao Congresso. Alguns fizeram crítica, porque não querem pagar. E a partir de agora vão pagar”, disse Lula nesta quinta-feira (16).

“A gente vai se preocupar com os outros estados que não devem. Os pobres pagam suas dívidas, os ricos não pagam. O acordo é uma coisa excepcional na dívida do pais”, completou.

O ministro Fernando Haddad (Fazenda) e o presidente Lula durante cerimônia de sanção no Palácio do Planalto – Pedro Ladeira – 27.nov.24/Folhapress

A declaração foi feita em discurso de sanção do projeto que regulamenta a reforma tributária, no Palácio do Planalto.

Mais cedo, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) usou sua conta no X, antigo Twitter, para rebater críticas feitas pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

“O governador de Minas Gerais Romeu Zema usou esta rede para atacar o governo federal, mas, como é de praxe no bolsonarismo, esconde a verdade”, escreveu.

“Primeiro: esqueceu de mencionar que se reuniu comigo e apresentou uma proposta para a renegociação das dívidas bem menor que a aprovada e sancionada agora. O governador também parece ter se esquecido de outra informação: o veto citado por ele simplesmente pedia que a União pagasse dívidas dos estados com bancos privados”, afirmou.

Por fim, Haddad disse que Zema critica privilégios, mas aumentou o próprio salário em quase 300%.

Simulações feitas por Minas Gerais indicam que, só neste ano, o estado precisaria arcar com R$ 1 bilhão a mais no serviço da dívida em relação à parcela vigente no RRF (Regime de Recuperação Fiscal). Na comparação com a versão do projeto sem os vetos presidenciais, a perda é de R$ 3,2 bilhões.

Zema disse que os vetos impõem uma fatura adicional de R$ 5 bilhões entre 2025 e 2026 para o pagamento da dí vida. “É dinheiro para sustentar privilégios e mordomias. Enquanto os estados lutam para equilibrar contas, o Planalto mantém 39 ministérios, viagens faraônicas, gastos supérfluos no Alvorada e um cartão corporativo sem transparência”, disse, também no X.

Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul estão entre os que avaliam não aderir ao chamado Propag (Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados), pois consideram que as regras sancionadas por Lula são prejudiciais no curto prazo.

São Paulo, detentor da maior dívida com a União, paga suas prestações em dia, sem descontos ou alívios temporários, e se beneficiaria da redução dos encargos futuros da dívida.

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