A equipe científica do rover Perseverance, robô da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) que explora Marte, ficou surpresa com a descoberta de uma rocha marciana composta de centenas de esferas milimétricas. As imagens foram produzidas entre 11 e 13 de março e divulgadas pela Nasa no último dia 21.

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No Brasil, a aparência do achado tem sido comparada a jabuticabas. A equipe agora trabalha para entender a origem dessas saliências de cor mais escura na pedra.

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Algumas têm a forma de elipse, mais alongada, outras apresentam pequenos furos ou parecem estar quebradas.

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Foto da superfície marciana mostrando solo fino com rochas pequenas e médias emergindo acima da superfície, em tom mais claro, com bordas e fissuras variadas. À direita, em tom escuro, o bloco flutuante chamado de “Baía de São Paulo”, coberto por pequenas saliências. O Perseverance fez a imagem com a câmera Left Mastcam-Z, localizada no alto do mastro de sensoriamento remoto do rover em 13 de março de 2025

 Foto: Nasa/Reprodução

Nomeada “Baía de São Paulo” pela equipe, a rocha com “objetos estranhos” está na área mais baixa da Colina Witch Hazel, na borda da cratera Jezero, investigada pelo rover Perseverance.

A imagem é um mosaico do SuperCam Remote Micro Imager (RMI) processado por fusão. Uma série de faixas claras e escuras era visível da órbita; o rover conseguiu abrasar e amostrar uma das camadas de tom claro, onde foi avistada a textura diferente.

Mirtilos e pipocas

Segundo a Nasa, esses “mirtilos marcianos” já tinham sido avistados em outras regiões do planeta – em 2004, pelo rover Opportunity, em uma região plana do planeta chamada de Meridiani Planum, e mais tarde nas rochas da Baía Yellowknife na cratera Gale.

Imagem do Perseverance mostra parte da “Baía de São Paulo” com centenas de esferas. Processado por fusão, mosaico do SuperCam Remote Micro Imager (RMI) foi adquirido em 11 de março de 2025, dia 1.442 da missão Marte 2020

 Foto: Nasa/Reprodução

O próprio Perseverance detectou há alguns meses texturas semelhantes a pipoca em rochas sedimentares no canal de entrada da cratera Jezero, um vale conhecido como Neretva Vallis.

Nesses casos, a interpretação dos cientistas foi que se tratavam de concreções resultantes da interação com água subterrânea que circula pelos espaços porosos na rocha. Mas nem todas as esferas se formam dessa maneira.

Na Terra, também há rochas formadas pelo resfriamento rápido de gotículas de rocha fundida em uma erupção vulcânica, por exemplo ou pela condensação de rochas vaporizadas pelo impacto de um meteorito.

É importante determinar o contexto e origem das esferas porque cada mecanismo de formação teria implicações diferentes para a evolução das rochas e a história geológica da borda da cratera Jezero.

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