A partir de agora, alunos da educação infantil, ensinos fundamental e médio estão proibidos de usar celulares, tablets, relógios inteligentes e outros dispositivos eletrônicos pessoais durante as aulas, recreios e intervalos. A medida visa melhorar a concentração dos estudantes e fortalecer a interação social no ambiente escolar.

Exceções à Proibição

Embora o uso seja restrito, a legislação prevê algumas exceções:

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  • Inclusão e acessibilidade: Para alunos com necessidades específicas que requerem o uso do dispositivo.
  • Condições de saúde: Quando o aparelho for necessário por razões médicas.
  • Fins pedagógicos ou didáticos: Apenas sob orientação direta de professores.
  • Casos de perigo ou força maior: Em situações de emergência.

Impactos do Uso Excessivo de Telas

A senadora Teresa Leitão (PT-PE) destacou que o uso indiscriminado de dispositivos eletrônicos tem gerado problemas como:

  • Redução da capacidade de atenção e raciocínio.
  • Aumento de introspecção, dificultando a sociabilização.
  • Problemas de saúde, como cansaço visual e impacto psicológico.

Segundo Teresa, o uso excessivo de celulares tem dificultado a educação e a construção do conhecimento nas escolas, além de afetar negativamente o desenvolvimento humano.

Ações Previstas pela Nova Lei

  • Alerta sobre os impactos psíquicos: As escolas deverão conscientizar os alunos sobre os problemas causados pelo excesso de telas.
  • Treinamento de professores: Para identificar comportamentos relacionados ao uso abusivo de dispositivos.
  • Espaços de escuta e acolhimento: Voltados para alunos com nomofobia digital (medo de ficar longe do celular).

Parceria Entre Escolas e Pais

A senadora enfatizou a importância da colaboração entre escolas e pais para garantir o cumprimento da legislação. Além disso, os professores precisam de apoio e preparo para lidar com a transição e possíveis conflitos.

Uma Tendência Internacional

A proibição do uso de celulares em escolas é uma tendência mundial. Países como França, Itália, Holanda, Portugal, Canadá e México já adotaram medidas semelhantes. No Brasil, o Rio de Janeiro implementou uma lei semelhante no ano passado.

Conclusão

A nova legislação tem como objetivo central proteger crianças e adolescentes, promovendo uma educação mais focada, sociável e saudável. Ela exige um esforço conjunto entre escolas, professores e famílias para criar um ambiente de aprendizado mais eficaz e equilibrado.

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