Na sexta-feira, 10 de janeiro, Nicolás Maduro tomou posse para um novo mandato presidencial na Venezuela, em meio a suspeitas de fraude na eleição realizada no ano passado. A cerimônia, que atraiu atenção internacional, contou com a presença de representantes do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), enquanto o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva optou por não comparecer.

Representação do PT e MST na Posse

O PT enviou quatro representantes ao evento, incluindo:

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  • Valter Pomar e Monica Valente, ambos ligados ao Foro de São Paulo, organização de partidos e movimentos de esquerda fundada por Lula e Fidel Castro.
  • Camila Moreno, ex-integrante do Ministério da Educação no governo Dilma Rousseff.
  • Vera Lúcia Barbosa, ex-secretária de Movimentos Populares do partido.

Além disso, o MST enviou uma comitiva de cinco integrantes, incluindo seu líder, João Pedro Stédile, que reforçou o apoio público ao governo de Maduro.

As delegações participaram de eventos como o Festival Mundial Internacional Antifascista, promovido pelo Foro de São Paulo, e atividades paralelas, como uma motociata em apoio a Maduro.

Posição de Lula e do Governo Brasileiro

Embora tenha optado por não participar da posse, o governo Lula enviou a embaixadora brasileira em Caracas, Gilvânia Maria de Oliveira, para representar o Brasil. A decisão reflete uma abordagem diplomática cautelosa, com o governo brasileiro exigindo maior transparência sobre o pleito e mantendo uma relação distante com o regime chavista.

Essa postura é vista como um equilíbrio entre o reconhecimento do “poder de fato” de Maduro e a pressão por um processo eleitoral mais legítimo, alinhando-se às críticas de outros países da região.

Contexto Internacional e Contestações

A oposição venezuelana, liderada por Edmundo González, contesta a legitimidade do pleito e acusa Maduro de fraudar as eleições. Governos como o dos Estados Unidos, Argentina e Uruguai também se manifestaram contra os resultados.

Por outro lado, movimentos como o MST acusam a oposição venezuelana de planejar um golpe e defendem a legitimidade de Maduro.

Conclusão

A participação de representantes do PT e do MST na posse de Maduro destaca o alinhamento histórico com o regime chavista, enquanto a ausência de Lula e do alto escalão do governo reflete uma postura diplomática mais cuidadosa em meio às tensões sobre a legitimidade do governo venezuelano.

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