O setor aéreo brasileiro alcançou um marco histórico em 2024: o número de passageiros em voos internacionais partindo ou chegando ao Brasil ultrapassou os níveis pré-pandemia, somando cerca de 19,79 milhões de viajantes entre janeiro e outubro, um aumento de 17% em relação a 2023.
Os dados, fornecidos pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), mostram um mercado em forte recuperação, mas que ainda enfrenta desafios. Apesar do crescimento expressivo, especialistas apontam que o segmento internacional está aquém de seu potencial.
Crescimento Regional e Internacional
Rotas para países da América Latina continuam dominando o cenário, com destaque para o crescimento no número de passageiros para o Chile, Argentina, Peru e Colômbia. Porém, novas conexões, como os voos entre o Brasil e a República Dominicana pela Arajet e os trajetos para a África do Sul, mostram sinais de diversificação.
Os Estados Unidos permanecem como o principal destino internacional, com mais de 3,4 milhões de passageiros em 2024. Apesar disso, economistas destacam a necessidade de o Brasil investir mais na atração de turistas internacionais.
Desafios e Oportunidades
Entre os obstáculos estão a oscilação cambial, a limitação no número de aeronaves disponíveis e a falta de infraestrutura turística de alto padrão. Especialistas sugerem melhorias em produtos turísticos, segurança pública e infraestrutura hoteleira como caminhos para alavancar o setor.
A expansão de rotas, como as novas conexões entre Portugal e cidades como Florianópolis e Manaus pela TAP, reforçam a relevância do Brasil no mercado internacional. No entanto, o número de países conectados por voos diretos permanece em 31, abaixo do pico de 40 alcançado em 2015.
Conclusão
O recorde no número de passageiros em voos internacionais reflete a resiliência e o potencial do mercado brasileiro. Com investimentos estratégicos e melhorias estruturais, o Brasil tem a oportunidade de consolidar sua posição como destino de destaque no cenário global.
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