A sigla AMAS é inspiradora: Anomalia Magnética do Atlântico Sul. Esse fenômeno ainda é um mistério para a ciência. Localizado sobre o Atlântico Sul, abrangendo as regiões Sul e Sudeste do Brasil e se estendendo até o Continente Africano, a AMAS é uma espécie de defasagem na proteção magnética da Terra.

O Campo Magnético da Terra

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Para entender a AMAS, especialistas estudam o campo magnético da Terra, gerado no núcleo de ferro líquido superaquecido a pelo menos 3 mil quilômetros de profundidade. O campo magnético atua como um escudo protetor contra radiação cósmica e ventos solares, resultante das correntes elétricas nessa região.

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A Dinamicidade do Campo Magnético

Cientistas afirmam que o campo magnético é dinâmico e, ao variar em força e direção, pode gerar efeitos como a AMAS. O fenômeno ainda é estudado e monitorado por agências espaciais, incluindo a ESA (Agência Espacial Europeia), a NASA (agência espacial norte-americana) e o Brasil, que recentemente lançou o nanossatélite NanosatC-BR2 para essa missão.

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Impacto nos Satélites

Agências espaciais se interessam pela AMAS porque, nessa região de campo magnético enfraquecido, partículas do vento solar entram com mais facilidade, aumentando o fluxo de partículas carregadas. Isso pode danificar satélites que passam pela órbita da Terra, conforme explica Marcel Nogueira, doutor em Física e pesquisador do Observatório Nacional.

Crescimento da AMAS

A ESA alertou para o crescimento gradativo da AMAS entre 1970 e 2020. Um estudo do ano passado revelou que o campo magnético da Terra perdeu 9% de força nos últimos 200 anos, com o maior impacto na região da anomalia.

Susceptibilidade a Tempestades Magnéticas

Além dos satélites, a AMAS pode nos tornar mais suscetíveis a tempestades magnéticas, afetando o cotidiano tecnológico na Terra. Compreender essas particularidades pode ajudar a prevenir blecautes, como o ocorrido em Quebec, Canadá, em 1989, que deixou milhões sem energia elétrica e interrompeu transmissões de rádio.

Pesquisa e Monitoramento no Brasil

No Brasil, além do nanossatélite lançado em março em parceria com a Agência Espacial Russa, há dois observatórios magnéticos focados em responder questões sobre a AMAS: Vassouras, no Rio de Janeiro, e Tatuoca, na região amazônica. Ambos fazem parte da Rede Global de Observatórios Magnéticos, o Intermagnet.

Complementaridade dos Estudos

Marcel Nogueira afirma que os observatórios no Brasil são modernos, complementando os trabalhos dos satélites na órbita do planeta. Ele destaca que, apesar do geomagnetismo ser uma ciência antiga, os estudos são complementares e importantes para a calibração dos satélites.

Conclusão

Marcel também comenta que, apesar das associações populares entre a AMAS e eventos no Triângulo das Bermudas, o fenômeno é mais um desafio tecnológico, sem conclusões que apontem riscos à vida humana devido ao fluxo de radiações cósmicas.

Fonte: Agência Brasil

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