A trajetória de Jorge Machado, de ex-empacotador de supermercado e filho de pais humildes para o maior empresário de futebol do Estado e um dos maiores do Brasil, é uma verdadeira história de determinação e sucesso. Sua mais recente conquista? A aquisição do AD São Caetano, uma equipe com um passado glorioso que agora enfrenta desafios financeiros e esportivos significativos.
Machado, que já foi servente de obras e dormiu em rodoviárias, hoje vive em uma mansão luxuosa e dirige carros de alto padrão. Essa mudança de vida espelha sua ascensão no mundo do futebol, onde construiu uma imagem de credibilidade como agente, trabalhando com nomes como Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho.
Descontente com os rumos recentes de sua profissão, principalmente após mudanças nas normas da FIFA, Machado decidiu investir em seu próprio clube. Há um mês, concretizou a compra do São Caetano, uma equipe que viveu seu auge no início dos anos 2000, mas que hoje luta na Série A3 do Paulista e acumula uma dívida significativa.
O São Caetano, que já brilhou nas finais de importantes campeonatos e conquistou o título paulista em 2004, encontra-se numa fase de reconstrução. Machado, agora, está focado em renegociar as dívidas do clube e reestruturar o departamento de base, visando identificar e desenvolver novos talentos.
Seus planos incluem transformar o São Caetano em uma Sociedade Anônima do Futebol, aproveitando os benefícios da lei e abrindo caminho para investimentos externos. Ele também pretende aplicar sua experiência como agente de futebol para descobrir novos jogadores em locais como Heliópolis, a maior favela de São Paulo.
O primeiro elenco do São Caetano sob a gestão de Machado é composto principalmente por jovens, com o suporte de jogadores experientes e um teto salarial definido. A meta é clara: colocar o São Caetano na elite paulista em três anos e na Série D do Brasileirão em 2025.
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