Em um reviravolta surpreendente, a General Motors (GM) começou a enviar telegramas de demissão para funcionários de suas fábricas em São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes. A decisão vem apenas meses depois de Arden Hoffman, o diretor de Recursos Humanos da GM, ter assegurado que a empresa estava “comprometida com US$ 2 bilhões em economia de custos para os próximos dois anos”.
O Contexto
No início de 2023, Hoffman enviou uma carta aos funcionários, afirmando que a montadora de Detroit estava focada em “reduzir despesas corporativas, despesas gerais e complexidade em todos os produtos”. Naquela época, a empresa afirmou que não planejava fazer demissões.
A Reviravolta
Contrariando as expectativas, a GM agora justifica as demissões pela necessidade de “adequar o quadro nas unidades paulistas” devido à queda nas vendas internas e nas exportações. A montadora, que ocupa a terceira posição no mercado brasileiro, já havia tentado várias medidas de ajuste, incluindo a suspensão temporária de contratos e férias coletivas.
Repercussões
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos acusou a GM de ter quebrado um acordo de manutenção de empregos. A unidade de São Caetano do Sul é especialmente conhecida pela produção do utilitário esportivo Trail Blazer e da picape S10, o Sindicado dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul até o momento não se pronunciou.
O Que Vem a Seguir?
A comunidade local e os trabalhadores estão apreensivos com o futuro, enquanto aguardam mais informações da GM e do sindicato.
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